A faixa etária dos investidores brasileiros está mudando. A facilidade de encontrar conteúdos sobre educação financeira, com uma linguagem cada vez mais simples e acessível, tem atraído os jovens para o mercado financeiro.
Para se ter uma ideia, em 2013, jovens entre 19 e 24 anos ocupavam 2% dos investidores da bolsa de valores. Esse percentual quintuplicou e chegou a 10% em 2021. Outros, começam a se aventurar ainda mais jovens.
Aos 14 anos, Felipe Molero, é uma das crianças investidoras mais influentes da Internet. Aos 9 anos, Felipe já vendia livros, doces e sucos na escola para juntar dinheiro para começar a investir. O interesse veio nessa época, ao se perguntar como as pessoas conseguiam comprar carros e mansões luxuosas sem que herdassem grande fortuna. Foi, então, que Felipe passou a pesquisar sobre investimentos.
O primeiro aporte veio aos 10, ao convencer os pais a tirarem o dinheiro da poupança e abrir uma conta em corretora. Seu primeiro ativo foi um fundo de investimento imobiliário. A carteira dele hoje é diversificada com ações e outros investimentos que ele mesmo gerencia.
Com erros e acertos, o sucesso aconteceu em pouco tempo. Os conteúdos sobre investimentos começaram apenas em meados de 2020, início da pandemia. Em seu canal Kid Investidor, no YouTube, que já ultrapassou os 170 mil inscritos, ele mostra para as pessoas e, principalmente para outras crianças, que investimento é para todos e não apenas para adultos que têm dinheiro.
Ao compartilhar um pouco da sua jornada, o jovem investidor mostra como atingir a liberdade financeira de forma mais divertida. Seus vídeos já acumulam quase 3 milhões de visualizações. No Instagram, o influencer também chama a atenção com 680 mil seguidores.