A educação financeira é uma ferramenta importante para assegurar a liberdade financeira da pessoa idosa.
Além de receber sua aposentadoria sem intervenção de terceiros, ela deve ser capaz de controlar e gastar seu dinheiro da melhor forma possível. Um planejamento financeiro adequado é fundamental para que a pessoa idosa possa manter uma boa qualidade de vida. Pensando nisso, o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) elaborou o guia “Cartilha de Educação Financeira para pessoas idosas” com o objetivo de ajudar na tomada de decisões mais conscientes com relação ao uso dos recursos financeiros e contribuir com a redução do elevado endividamento, especialmente daquele causado pelo crédito consignado.
Com 41 páginas, a publicação digital traz informações relevantes para quem está começando no universo da educação financeira e mostra por que é importante se organizar financeiramente, como se planejar e como organizar o orçamento. Para quem está pensando em poupar, o guia traz dicas sobre onde e como economizar. Você encontrará ainda informações sobre empréstimos consignados que, agora, podem comprometer até 40% da margem do benefício, bem como uma série de alertas para ajudar o idoso a se proteger contra golpes e fraudes.
Superendividamento
O guia alerta ainda para os riscos de contrair dívidas e como evitar o superendividamento, aquelas dívidas que não conseguimos quitar e que se transformam em uma “bola de neve”. Segundo dados do Banco Central, em 2019 havia 4,6 milhões de consumidores superendividados, ou seja, 5,4% das pessoas que recorreram a algum tipo de crédito. Esse risco aumenta com a idade, atingindo 7,8% da população endividada acima de 65 anos. Para quem já está superendividado, a orientação é procurar os núcleos de apoio ao consumidor ou ao cidadão superendividado de órgãos como INSS, Procon, Defensoria Pública, ou o Tribunal de Justiça, que poderão ajudar a negociar suas dívidas e a descobrir se os juros cobrados estão sendo abusivos ou não.